Informação é Conhecimento! Julho/2023

O SISTERP permanece ao lado dos trabalhadores, em particular aqueles que se sentem marginalizados no processo de descongelamento de carreiras.

Temos uma sensação ambivalente ao saber que o Município, sob a liderança do Dr. Rui Lages, iniciou o processo de descongelamento de carreiras para alguns trabalhadores, mas deixou outros de fora, mesmo estando em situações semelhantes. Esta longa espera de mais de dois anos criou expectativas frustradas.

É óbvio que esta situação é estranha e gera perguntas entre os trabalhadores preteridos, que questionam o motivo de serem discriminados e tratados desigualmente em relação aos seus colegas.

É ainda mais desconcertante considerando que, baseados nas expectativas criadas, muitos assumiram compromissos financeiros esperando cumpri-los este mês, com o dinheiro que lhes é devido. Entendemos e compartilhamos da sua indignação.

Durante este processo, o SISTERP adotou uma postura responsável, proativa e exigente, alertando para repetidos incumprimentos relacionados ao descongelamento das carreiras e avaliação de desempenho. No entanto, os trabalhadores continuam a ser os únicos prejudicados. Exigimos transparência, respeito e honestidade.

É inaceitável que, apesar do Presidente da Câmara de Caminha ter declarado em outubro de 2022 que o descongelamento de carreiras era uma prioridade, oito meses depois, apenas um grupo seleto de trabalhadores tenha recebido os seus aumentos salariais, deixando outros igualmente merecedores de fora. Além disso, muitos outros trabalhadores deveriam já ter sido reposicionados, se as avaliações de desempenho de 2021/2022 tivessem sido homologadas. Terão eles também que esperar mais de dois anos?

Esperávamos um processo mais rápido e sem discriminação. Se apenas um trabalhador for tratado desigualmente, todo o sistema se torna questionável. Após constatarmos esta injustiça, o SISTERP enviou um email ao presidente do Município de Caminha, solicitando uma explicação e a correção imediata desta situação. No entanto, ainda não recebemos nenhuma resposta.

Exigimos que o Dr. Rui Lages corrija essa injustiça imediatamente, ordenando o pagamento das remunerações devidas aos trabalhadores afetados.

Há ainda os trabalhadores “não docentes”, que não foram informados nem beneficiados pelo acúmulo de pontos no processo de descongelamento de carreiras. Será que foram esquecidos ou excluídos do Mapa de Pessoal do Município?

Pretendemos levar esta questão ao Presidente da Assembleia Municipal, aos partidos políticos com assento na Assembleia e ao Provedor de Justiça.

Contem connosco!

A Direção Nacional

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