SISTERP reuniu, na tarde de ontem, com o grupo parlamentar do BE

SISTERP-BE

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda esteve representado pela deputada, Joana Mortágua e pela Assessora para as questões da Administração Publica, Catarina Silva.

O comitiva do SISTERP agradeceu a reunião e aproveitou para apresentar as linhas e “bandeiras” do SISTERP como um projeto novo, independente e solidário. Manifestaram total disponibilidades para cooperar com o BE e outras forças politicas sempre salvaguardando os princípios do SISTERP. Também, elencaram algumas das reivindicações constante do Dossier Negocial – Reivindicações e contributos para 2021 e 2022, nomeadamente atualizações salariais gerais, pugnar para que a concertação social no âmbito da Administração Pública passe a contar com novo interlocutor que represente os trabalhadores sindicalizados, nos sindicatos independentes e não sindicalizados; medida corretiva de discriminação positiva  para os assistentes operacionais com 20 ou mais anos de serviço, etc…..

A Deputada abordou o esforço do BE desde 2015 no combate à precariedade, revisão da TRU, aumentos salariais, descongelamento de carreiras e outras matérias. Algumas das matérias tiveram repercussões direta na vida dos trabalhadores, mas gostariam e desejavam ter alcançado mais e melhores resultados.

O SISTERP aproveitou para tecer criticas ao governo no “arranque” da discussão (negociação) de atualizações salariais para 2022, pois em campanha autárquica davam sinais de atualizações salariais para todos, mas passadas as eleições “as palavras levas o vento” e o cenário é cinzento ou mesmo negros para a generalidade dos trabalhadores da AP. Também, se esgrimiu argumentos para a “subida” anual da remuneração mensal garantida que está “abafar e engolir” a carreira de Assistente Técnico nas suas primeiras posições remuneratórias o que “desmotiva” potenciais valorizações profissionais (transição para a categoria de Assistente Técnico). Por fim, pedir “mão firme” para que se combata o incumprimentos das leis de um estado de direito e democrático, por parte dos dirigentes máximo de serviço, para que a impunidade não “morra solteira”. Castigue-se quem tem que ser casgidado!

A deputada acolheu as nossas questões e preocupações e que continuarão, em sede do grupo parlamentar apresentar propostas  em prol dos trabalhadores, mas conscientes do caminho nada fácil.

O SISTERP reforçou a sua disponibilidade para continuar a debater toda e qualquer questão de índole laboral e pediu apoio nas matérias apresentadas.

Vamos continuar a falar, debater e apresentar propostas aos grupos parlamentares e não só…